A Índia ultrapassou a China no número de casos de infeção. Nas últimas 24 horas, registou quase 4 mil novos casos colocando o total nos cerca de 86 mil desde o início da pandemia.
No Brasil, os números são bastante superiores. O país sul-americano contabiliza mais de 218 mil casos e continua a assistir à morte de mais de 800 pessoas por dia, numa altura em que ficou sem o Ministro da Saúde.
Isolado e desautorizado por Bolsonaro, uma e outra vez, Nelson Teich esteve menos de um mês no cargo. As divergências entre Teich e Bolsonaro tornaram-se mais visíveis nos últimos tempos: o ministro foi surpreendido, durante uma conferência de imprensa, com o decreto do presidente que autorizava o funcionamento de ginásios e cabeleireiros.
A gota de água terá sido a discordância em relação ao uso de cloroquina no tratamento de pessoas infectadas.
O novo ministro, a ser nomeado por Bolsonaro, herda a pasta numa altura em que o país está em fase ascendente de contágio.
Terá também de dar respostas rápidas aos Estados que acusam exaustão, com hospitais sobrelotados, falta de equipamento e muitos profissionais doentes.
Com recursos de saúde também muito limitados, África contabiliza mais de 2600 mortes e mais de 78 mil infetados.
A chegada da pandemia representou uma ameaça real e séria para o continente, com grandes populações e poucos recursos.
Na África do Sul, nos arredores da capital Pretória, milhares de pessoas formaram filas gigantescas e esperaram horas por ajuda alimentar.
Ao país chegaram, nos últimos dias, toneladas de equipamento e material doado pela China que voltou a não registar mortes nas últimas 24 horas.