A Comissão Europeia propõe um fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros.
A maior fatia, 500 mil milhões de euros, é para ser distribuída pelos Estados-membros como subvenções. Os restantes 250 mil milhões são empréstimos.
"Para mim, a escolha é simples. Quero que tomemos um novo e corajoso passo", diz Ursula Von der Leyen.
António Costa saudou esta quarta-feira a "ambiciosa" proposta da Comissão Europeia de fundo de recuperação económica, na ordem dos 750 mil milhões de euros, considerando que "está à altura do desafio" que a Europa enfrenta face à Covid-19.
Nas suas mensagens, o primeiro-ministro sublinha "a importância do reforço proposto para a política de coesão e do desenvolvimento rural" e refere que o Governo português irá "analisar a chave de repartição entre os diferentes Estados-membros, de modo a garantir a convergência económica e social".
Os países mais afetados pela pandemia de Covid-19, Itália e Espanha, poderão receber, respetivamente, 172,7 mil milhões de euros (81,8 mil milhões de euros em subsídios e 90,9 mil milhões em empréstimos) e 140,4 mil milhões de euros (77,3 mil milhões de euros em subsídios e 63,1 mil milhões em empréstimos).
O novo fundo de recuperação deverá durar até 2024.