O secretário-geral do PCP admitiu que "não seria um drama", devido à pandemia de Covid-19, cancelar a festa do Avante, e garantiu que não é por dinheiro que os comunistas estão empenhados em realizá-la em setembro.
"Descansem as almas mais inquietas que isso não seria determinante para as nossas opções", numa referência a um eventual dano financeiro nas contas dos comunistas se não se realizasse a festa anual do PCP.
De resto, o líder dos comunistas repetiu que o PCP mantém os planos de fazer esta festa partidária, de 4 a 6 de setembro, se houver condições para tal devido ao surto epidémico.
"Não estaremos distraídos em relação à evolução que se verificará nestes três meses e meio. Se as condições o permitirem naturalmente realizaremos a festa", justificou ainda.
Se for possível avançar com a festa, os comunistas têm prometido que vão seguir as regras de segurança e sanitárias que eventual venham a ser definidas pelas autoridades de saúde.