Coronavírus

Máscaras e luvas descartáveis estão a criar "tsunami" de resíduos nos oceanos

WWF preocupada com o aumento dos plásticos nos mares apela aos cidadãos para colocarem luvas e máscaras de proteção nos contentores do lixo.

Os equipamentos de proteção de plástico usados contra a covid-19 estão a criar um "tsunami" de resíduos que vai a caminho do oceano, avisou hoje a associação ambientalista WWF, que lançou uma campanha em Espanha pedindo civismo.

Com a campanha "Apanha a Luva", lançada hoje, a organização apela para a responsabilidade dos cidadãos para porem as luvas e máscaras de proteção nos contentores do lixo para proteger a saúde e evitar que os rios e mares do planeta fiquem ainda mais poluídos e pede um plano urgente de gestão dos resíduos provocados pela pandemia.

A organização recolheu imagens de máscaras e luvas espalhadas por vários lugares, podendo contaminar pessoas e chegar ao mar quando arrastadas para os rios, como já se verificou no Mediterrâneo e outros mares do mundo, segundo a organização.

Luvas e máscaras no Mar Mediterrâneo

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Cada máscara cirúrgica, que pesa cerca de quatro gramas, pode demorar 400 anos a degradar-se, o que apresenta um problema "muito preocupante" com o seu uso generalizado.

A WWF teme que o levantamento das medidas de restrição de movimentos e confinamento de populações, sobretudo no verão, faça aumentar a poluição nas praias, com a qual sofrerão tartarugas, medusas e outros animais que confundem as luvas e máscaras com alimentos.

Anualmente, estima-se que todos os anos cerca de 100.000 animais marinhos morram presos, asfixiados ou envenenados com resíduos plásticos.

Avisa ainda que a poluição por plástico nos mares pode atingir um ponto crítico se não se tomarem medidas eficazes e apela para que não se recue "nem um passo" nos compromissos adotados para eliminar os plásticos descartáveis em 2021 em Espanha.

Mais de 380 mil mortos e mais de 6,3 milhões de infetados em todo mundo


A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 380.428 pessoas e infetou mais de 6.399.710 em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, segundo um balanço da agência AFP até às 11:00 GMT (12:00 em Lisboa).

Pelo menos 2.756.500 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 106.181 e 1.831.821 casos, respetivamente. Pelo menos 463.868 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 39.369 mortes para 277.985 casos, Itália com 33.530 mortes (233.515 casos), Brasil com 31.199 mortes (555.383 casos) e França com 28.940 óbitos (188.322 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 83.021 casos, incluindo 4.634 mortes e 78.314 curados.

A Europa totalizou 180.209 mortes e 2.192.755 casos, Estados Unidos e Canadá 113.639 mortes (1.924.231 casos), América Latina e Caraíbas 54.871 mortes (1.098.686 casos); Ásia 17.262 mortes (590.534 casos), Médio Oriente 9.833 mortes (427.035 casos), África 4.483 mortes (157.874 casos) e Oceânia 131 mortes (8.599 casos).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Portugal com 1.436 mortos e 32.895 casos de Covid-19

Em Portugal, segundo os últimos dados revelados na terça-feira, morreram 1.436 pessoas das 32.895 confirmadas como infetadas, e há 19.869 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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