A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta segunda-feira a existência de um total de 1.662 mortes e 46.818 casos de Covid-19 em Portugal desde o início da pandemia.
São mais 2 vítimas mortais e mais 306 novos casos de infeção nas últimas 24 horas.
O número de doentes internados subiu para 467, mais 5 do que no domingo. Nos cuidados intensivos estão 63 pessoas, menos 1 do que no dia anterior.
OS PAÍSES MAIS ATINGIDOS:
- Estados Unidos, com 135.155 mortos e 3.297.501 casos
- Brasil com 72.100 mortes e 1.864.681 casos
- Reino Unido com 44.819 mortes e 289.603 casos
- Itália com 34.954 mortes e 243.061 casos
- México com 35.006 mortos e 299.750 casos
- China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) com 83.602 casos e 4.634 mortes.
A Europa regista 202.502 mortes e 2.831.366 casos, os Estados Unidos e o Canadá 143.884 mortes (3.390.143 casos), a América Latina e as Caraíbas 143.316 mortes (3.329.791 casos), Ásia 42.916 mortes (1.737.064 casos), Médio Oriente 20.314 mortes (919.184 casos), África 13.006 mortes (579.499 casos), e Oceânia 137 mortes (11.371 casos).
Surto de Covid-19 em fábrica no Carregado. Proteção Civil reunida para avaliar situação
O número de casos positivos na fábrica do Carregado continua a subir. Durante o fim de semana, cerca de 400 pessoas foram testadas e já se sabe que 38 estão infetadas.
A fabrica foi desinfetada no domingo, para abrir esta segunda-feira com os trabalhadores que testaram negativo, mas o surto de Covid-19 está a pôr em causa o trabalho nesta multinacional suíça.
O delegado de saúde decretou que fossem testados os contactos próximos assim que se percebeu que o surto começava a ganhar dimensão.
Em maio, foram detetados dois casos positivos, mas a Administração Regional de Saúde considerou que a situação estava controlada e a fábrica continuou a laboral.
Agora, a Proteção Civil está mais preocupada e encontra-se reunida para avaliar a situação naquela fábrica, no Carregado.
Há mais uma vacina a ser testada em humanos
Cientistas australianos iniciaram esta segunda-feira testes em humanos de uma potencial vacina para a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Queensland.
"Estamos confiantes de que a questão de segurança não é uma preocupação neste caso. Como todos os testes de vacina, pode ser ou não bem-sucedida. Não há garantias, mas estamos confiantes que conseguiremos chegar a um resultado positivo", disse o co-líder do projeto, Paul Young.
Os voluntários receberam a primeira dose da vacina esta manhã, mas os resultados preliminares só vão ser revelados em setembro.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VAI DISTINGUIR O SOM DA TOSSE
Esses sons serão analisados através de um algoritmo e inteligência artificial para distinguir o som da tosse de alguém que não está infetado de quem tem covid-19, afirmou a responsável do projeto no México, Bárbara Vizmanos.
A tosse e até o tom de voz de uma pessoa doente, assintomática ou que não está infetada têm diferenças, notam os investigadores, o que ajuda a que o sistema consiga identificar o seu estado em 15 segundos.
Investigadores de vários países criaram um algoritmo que afirmam poder identificar se uma pessoa tem covid-19 a partir do som da sua tosse.
Cientistas do México, Estados Unidos, Espanha e Itália, liderados por uma equipa do Massachussetts Institute of Technology (EUA), estão a elaborar uma base de dados com milhares de sons de tosse de pessoas de todas as idades, com e sem covid-19.
À medida que o projeto avança, passará a estar disponível através de uma aplicação que pode ser descarregada para o telemóvel gratuitamente, de modo a que as pessoas possam sujeitar a sua tosse a este "detetor".
LINKS ÚTEIS
- Especial sobre o novo coronavírus Covid-19
- Covid-19 DGS/Ministério da Saúde - mapa dos números
- Covid-19 DGS - relatórios de situação diários
- Linha SNS24
- Direção-Geral da Saúde (DGS)
- Organização Mundial da Saúde (OMS)
- ECDC - Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
- London School of Hygiene & Tropical Medicine (gráfico que mostra o progresso dos projetos de vacina)