Mais de 7.000 profissionais de saúde morreram em todo o mundo devido à Covid-19, revela uma nova invetsigação da Amnistia Internacional.
A organização estima que o México é o país que regista mais vítimas mortais, com pelo menos 1.320 mortes e mais de 7 mil e 600 infeções entre trabalhadores do setor da saúde. Logo seguido pelo Estados Unidos com mais de mil profissionais de saúde mortos. Em terceiro lugar está o Brasil, com 634 mortes de trabalhadores da área da saúde.
"Tantos meses depois do início da pandemia, os trabalhadores da saúde continuam a morrer a níveis terríveis, em países como México, Brasil e EUA, enquanto a rápida disseminação das infeções na África do Sul e Índia mostra a necessidade de todos os Estados agirem", alerta o responsável de Justiça Económica e Social da Amnistia Internacional, Steve Cockburn.
A Aministia Internacional sublinha que todo o profissional de saúde tem o direito de estar seguro no trabalho e apela a uma cooperação global para garatir que todos os profissionais de saúde recebem equipamentos de proteção adequados para não por em risco a própria vida.
"Deve haver cooperação global para garantir que todos os profissionais de saúde recebem equipamentos de proteção adequados, de forma a que possam continuar o seu trabalho vital sem arriscar as próprias vidas", conclui Steve Cockburn.