Os "números podem aumentar de forma expressiva, é um cenário possível e a incógnita é saber se ao aumento do número de casos corresponderá um aumento proporcional do número doentes internados e de vítimas", começou por referir Miguel Castanho.
"Em princípio também é legítimo esperarmos que números tão grandes de novos casos, como tivemos no início, não corresponda um número tão grande de vítimas e de doentes internados".
O investigador Miguel Castanho esclarece que "como o verão não foi tão calmo como se esperaria [relativamente ao número de casos de covid-19 em Portugal], não deixa de ser expectável que tenhamos este aumento do número de casos mais cedo (...) veio antecipado, mas não deixávamos de esperar isto com a aproximação do inverno".
O desconhecimento do vírus ainda é muito grande e para o combater é preciso mais informação, concluiu.