O governo suíço decretou esta quarta-feira novas restrições para combater a pandemia. No entanto, as medidas pretendem não comprometer a economia.
O comércio e os restaurantes continuam abertos.
Foram levantadas as restrições à entrada de pessoas provenientes de vários países, incluindo Portugal, que deixam de ter de cumprir uma quarentena de 10 dias.
As discotecas vão fechar e o uso de máscara passa a ser obrigatório em mais locais.
O número de infetados com covid-19 disparou na Suiça. Só esta quarta-feira, o país registou mais de 8. 600 casos.
Covid-19 na Europa. "O Natal deste ano será diferente"
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou esta quarta-feira que "o Natal deste ano será diferente" devido à pandemia de covid-19, e depende "muito" de como a União Europeia reagir ao crescimento de casos nas "próximas semanas".
"Acho que o Natal deste ano será um Natal diferente. Muito depende do comportamento de cada indivíduo - ao nível regional, nacional e europeu -- mas também da maneira como iremos reagir nas próximas semanas. Mas acho que vai ser um Natal diferente", afirmou Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa.
As declarações de Von der Leyen vão assim ao encontro das do diretor do departamento de Vigilância do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), Bruno Ciancio, que, em entrevista à Lusa, referiu que a celebração do Natal este ano vai "depender muito" das medidas adotadas agora pelos países europeus.
"Não será um Natal com viagens pelo mundo ou com grandes ajuntamentos, mas ainda poderá ser um Natal com significado e pacífico se baixarmos as taxas de infeção", referiu Bruno Ciancio na entrevista à Lusa.
Também o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu, em meados deste mês, que poderá ser necessário "repensar o Natal em família", devido ao aumento exponencial de casos de covid-19 na Europa.
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