Os serviços de saúde da Madeira preparam-se para o pior cenário numa altura em que, todos os dias, aumentam os números de casos positivos e de doentes internados.
As autoridades de saúde ainda não decretaram a Madeira como região de transmissão comunitária ativa, mas o Hospital Central do Funchal está já a preparar-se para o pior numa altura em que a média diária de casos de Covid-19 de transmissão local é superior aos casos importados.
A taxa de infeção é baixa e, neste momento, são seis as pessoas internadas, apenas uma nos cuidados intensivos, mas a tendência é de subida. E, para evitar surpresas, está em curso um rastreio a quem trabalha na saúde e que deverá estender a obrigação de teste também às visitas aos doentes
São agora considerados casos suspeitos todos os que tenham sintomas.
Mas falar do atendimento aos doentes de Covid-19 é também falar da capacidade da unidade cuidados intensivos. A Madeira, que não tem como transferir de doentes para outros hospitais, aumentou o número de camas, em parte com as doações de Cristiano Ronaldo e do grupo Pestana.
Os serviços preparam-se para o que parece certo que vai chegar de modo a garantir a assistência a todos, sejam ou não doentes Covid