Países como a Bélgica ou a República Checa preparam-se para levantar algumas restrições, enquanto que na Alemanha o Governo admite prolongar as medidas restritivas até março do próximo ano.
É preciso cumprir, mas vai valer a pena
A menos de um mês para o período crítico do Natal, a chanceler alemã reforça a mensagem: as medidas restritivas têm mesmo de ser cumpridas. Merkel diz que vai valer a pena, para conter a propagação do vírus. A verdade é que, apesar de altos, os números mostram uma tendência de desaceleração de novos contágios.
Apesar de num bom caminho para conter o vírus, o governo não quer baixar a guarda, e prevê mesmo que as restrições possam durar até à primavera do próximo ano. Quem o disse foi o ministro alemão da Economia, que prevê meses de inverno difíceis, mas que tudo vai depender da chegada de uma vacina.
Apesar de ser a segunda região mais afetada pela pandemia na Europa, a próxima semana será de reabertura e chegará ao fim um mês intenso de confinamento em alguns países.
Países europeus começam a desconfinar aos poucos
A República Checa deu, este domingo, ordem de reabertura de restaurantes e lojas não essenciais a partir de quinta-feira. A diminuição do número de novos casos coloca o país num grau de risco em que será possível, segundo o Governo, manter o comércio e serviços abertos, desde que sejam cumpridas as regras de segurança.
A Bélgica terá lojas novamente abertas, ainda que restaurantes, bares, cabeleireiros e locais de espetáculos permaneçam, para já, encerrados.
Grande parte do Reino Unido prepara-se para sair do confinamento que dura há quatro semanas, mas será adotado um novo sistema de três níveis de restrições através do qual será possível decidir que medidas aplicar em cada uma das regiões.
Quanto à vacinação, sabe-se que o Reino Unido garantiu agora mais dois milhões de doses da vacina da norte-americana Moderna, além das cinco milhões de doses que já tinha obtido nas últimas semanas. O país tem encomendado vacinas a várias empresas e, segundo o governo, ao todo, o Reino Unido já terá garantidas 357 milhões de doses.