O Reino Unido registou um novo máximo diário de 1.610 pessoas de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para mais de 90 mil, de acordo com as informações desta terça-feira do Governo britânico.
O número foi superior ao anterior recorde de 1.325 mortes registadas em 8 de janeiro e às 599 da véspera, embora a diferença possa ser atribuída ao atraso normalmente verificado no processamento dos óbitos no fim de semana.
No mesmo período, foram identificados 33.355 novos casos, abaixo dos 37.535 de segunda-feira.
Os últimos dados dão conta de 37.946 infetados hospitalizados, dos quais quase quatro mil ligados a ventiladores.
Desde o início da pandemia covid-19, já foram registadas no Reino Unido 3.466.849 infeções e 91,470 mortes confirmadas.
Apesar de a curva epidémica no país estar já a descer, um estudo do instituto de estatísticas Office for National Statistics (ONS) publicado esta terça-feira estimou que aproximadamente 10% da população tinha anticorpos de Covid-19 em dezembro, com destaque para Londres, que tinha 16,4%.
No entanto, os dados mais recentes também indicam que a capital britânica já ultrapassou o pico desta vaga.
Na atualização, o Governo também adiantou que 4.266.577 já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19.
"Foram administradas mais de 39 milhões de doses em países ricos e apenas 25 doses num país pobre"
Há uma luta desigual no acesso às vacinas contra a covid-19: a elevada procura e o fraco poder de compra bloquearam o acesso dos países mais pobres às vacinas.
O alerta é feito pela OMS que diz que "o mundo está à beira de um fracasso moral catastrófico" e que a situação poderá fazer com que alguns países fiquem privados das vacinas até 2024, sobretudo se se continuar a dar prioridade a negócios bilaterais evitando a Covax, a iniciativa global criada para garantir aos países de baixo rendimento o acesso às vacinas.
