A Convenção Nacional de Saúde pede melhor identificação e organização nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, bem como o que fazer com as sobras das vacinas.
Eurico Castro Alves, em entrevista à SIC Notícias, defende rapidez e eficácia, de forma a que a vacina chegue ao maior número de portugueses o mais depressa possível. E acha que o comunicado divulgado pela Convenção Nacional de Saúde chama "a atenção para alguns pontos que são estratégicos para que as coisas possam correr melhor nos próximos tempos".
"Temos uma necessidade urgente de sermos rápidos, eficacez e eficientes. E fazer chegar a vacina ao maior número de portugueses"
Nesse comunicado dilvulgado, a Convenção Nacional de Saúde identifica "vários pontos" que entendem ser fundamentais, "desde logo a transparência (...) e a forma como tem de ser organizado o ordenamento dos doentes".
"Ninguém compreende como é que sobram tantas vacinas em tanto lar. Portanto há aqui uma questão de planeamento."
O presidente da Convenção Nacional de Saúde destaca também a "comunicação com os doentes", porque há que ter em conta que "há imensos doentes portugueses que têm telemóvel, mas não lidam familiarmente com ele".
"Tem de haver várias formas de chegarmos aos doentes."
A Convenção Nacional de Saúde, no comunicado que divulgou, também refere a "operação logística", onde defende que se tem "de chegar a todos os pontos do país (...) praticamente nas mesmas circunstâncias e nas mesmas condições e ao mesmo tempo, de preferência".