A Ordem dos Farmacêuticos acusa o Conselho Diretivo do INEM de ter afastado o farmacêutico que questionou o organismo sobre eventuais irregularidades na administração indiscriminada das sobras das vacinas a onze funcionários de uma pastelaria no Porto. O INEM diz que se limitou a cessar a mobilidade.
O organismo solicitou ao Ministério da Saúde a intervenção da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde no processo de vacinação contra a covid-19 no instituto.
Intervenção que levou ao afastamento do responsável pela delegação do Norte do INEM, António Barbosa, após se saber que tinha sido ele quem deu autorização, no dia 8 de janeiro, para vacinar os funcionários da pastelaria que fica ao lado das instalações do INEM, no Porto. Segundo este para não desperdiçar as doses.
Para evitar situações como a que aconteceu no INEM no Porto, o Ministério da Saúde ordenou à task force que crie uma espécie de lista de suplentes, prioritários, que possam ser vacinados quando sobrarem doses.