Espanha decidiu que os doentes infetados pelo novo coronavírus, que tenham menos de 55 anos, e sem grandes complicações, só vão receber a vacina seis meses depois do diagnóstico.
A medida é inédita em toda a Europa: o Governo espanhol justifica a decisão afirmando que são quase nulos os casos de reinfeção durante um período de seis meses.
A população com menos de 55 anos ainda não começou a ser vacinada, à exceção dos profissionais de saúde. Mas quando esta fase arrancar, a regra está aprovada e quem já teve covid-19 tem de esperar meio ano pela primeira dose.
No Reino Unido, as infeções voltaram a aumentar no último balanço. Boris Johnson diz que os britânicos devem preparar-se para a toma regular das vacinas.
Por outro lado, na Alemanha, os números estão a diminuir mas o risco continua acima da meta traçada. Por essa razão, o Governo quer prolongar o confinamento pelo menos mais um mês, sendo as creches e escolas primárias as primeiras a reabrir.
A partir de sexta-feira, metade da população da Grécia é obrigada a ficar em casa. O número de infeções mais do que duplicou de um dia para o outro e o serviço de saúde está sob pressão. Em Atenas, as lojas não essências vão ficar fechadas e as aulas só online.
Pelo contrário, a Rússia começa a levantar medidas restritivas. Em Moscovo, as empresas deixam de ser obrigadas a ter 30% dos funcionários em teletrabalho e, noutras regiões, os restaurantes e bares já servem à noite. Os teatros também abriram, mas a metade da capacidade.
- Covid-19. Dois casos de estirpe altamente contagiosa descobertos em Lisboa
- Covid-19. Regulador europeu aconselha sobre vacina russa mas sem avaliar ou aprovar uso
- Covid-19. Desconfinamento deve ser regrado e disciplinado
- Covid-19. Rei da Bélgica ligou a Marcelo e renovou disponibilidade para ajudar Portugal
- Israel avalia incentivos para jovens aderirem à vacinação contra a covid-19
- Covid-19 nos EUA. "Caçadores de Vacinas" não perdem uma oportunidade