A meta inicial da vacinação a covid-19 não será cumprida por falta de vacinas.
Se os contratos assinados entre a União Europeia e os laboratórios estivessem a ser cumpridos, até ao final do mês de março, Portugal contava receber 4 milhões de doses e 400 mil doses.
Esse número vai ficar por bem menos de metade. Só deverão chegar um milhão 880 mil. Além disos, a a maioria requer a tome de duas doses, o que reduz o número de pessoas imunizadas para praticamente metade.
A escassez de vacinas mantém-se no segundo trimeste. Estavam previstas quase 11 milhões de doses, mas o reajuste baixou o numero para as 7 milhões e 300 mil.
A vacinação em massa acontecerá sobretudo nos meses de verão.
As entregas em massa obrigarão a vacinar, em média, cerca de 93 mil pessoas por dia, praticamente o dobro da capacidade agora instalada, que prevê 55 mil inoculações a cada 24 horas.
As previsões apontam para 70% da popuação portuguesa vacinada no final de agosto.