Os sindicatos consideram que o regresso ao ensino online não foi devidamente preparado e neste acumular de desigualdades há que pensar como recuperar no recomeço do presencial.
No diagnóstico dos sindicatos há ainda demasiados alunos sem computadores, sem acesso à internet e turmas com horários de sessões síncronas iguais aos horários presenciais, que não são sustentáveis à distância.
Segundo um inquérito realizado pela Fenprof a quase totalidade dos mais de quatro mil docentes que responderam trabalham em casa com o próprio equipamento e com despesas acrescidas. E os cerca de 20% que têm filhos menores de 12 anos têm dificuldade na gestão das aulas.
Mais do que definir um regresso faseado defendem uma escola com normas claras de segurança, a vacinação dos docentes que já estão em regime presencial e de todos os outros antes de voltarem às salas de aulas.