Um artigo publicado esta quinta-feira na revista científica New England Journal of Medicine revela que a nova variante sul-africana pode reduzir a proteção de anticorpos da vacina da Pfizer e da BioNTech em dois terços.
Este novo estudo laboratorial, desenvolvido pelas duas empresas e por um grupo de cientistas da Universidade do Texas, está hoje a ser discutido por especialistas sul-africanos.
Um dos autores do estudo, Pei-Yong Shi, da Universidade do Texas, explica à agência Reuters que não é ainda claro que esta redução de anticorpos signifique que o fármaco é ineficaz contra a variante detetada na África do Sul, isto porque ainda não há dados concretos sobre qual o nível de anticorpos necessário para a proteger contra o novo coronavírus.