Os centros de saúde realizaram menos 11,4 milhões de consultas presenciais no ano passado.
Nos hospitais também houve uma quebra acentuada nos cuidados presenciais. Entre consultas, cirurgias e urgências foram realizados menos 3,4 milhões de contactos. A maior queda registou-se nas situações de urgência (31%), seguido das cirurgias (18%).
Os dados são do Movimento Saúde em Dia, liderado pela Ordem dos Médicos e pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.
A área do diagnóstico e da terapêutica também foi muito afetada. Globalmente foram realizados menos 25 milhões de exames e análises em 2020.
Milhares de portugueses ficaram também por fazer rastreios do cancro, sobretudo do cancro da mama e do colo do útero.
O bastonário da Ordem dos Médicos e a Associação de Administradores Hospitalares dizem que é urgente recuperar os cuidados médicos presenciais dos doentes não covid nas unidades de saúde.