O coordenador da task-force garante que o plano nacional de vacinação se mantém inalterado. Gouveia e Melo desmente que tenha havido mudanças por causa dos atrasos na chegadas das vacinas.
O ritmo de vacinação vai sendo ajustado às quantidades de vacinas que chegam a Portugal. A task-force do Plano de Vacinação reconhece limitações, mas garante que as metas do plano estão em curso.
O coordenador vice-almirante Gouveia e Melo revela que 90% das vacinas vão para pessoas com mais de 80 anos e para os mais vulneráveis, com idade superior a 50 e com doenças consideradas de risco.
Os restantes 10% destinam-se a grupos previstos na primeira fase, como os profissionais de saúde, Forças Armadas, forças de segurança e bombeiros.
A divulgação desta percentagem foi alvo de crítica de alguns sindicados ligados às forças de segurança. No entanto, a coordenação da task-force insiste que não houve alterações ao planeado para a primeira fase e refere que eventuais atrasos acontecem apenas devido à diminuição do stock de vacinas.
Esta sexta-feira, Portugal recebeu um lote de 93 mil doses da AstraZeneca, o que garante apenas um terço da quantidade prevista para o primeiro trimestre.
Estava previsto que até março chegassem a Portugal 4,4 milhões de doses, mas, até agora, só estão garantidas 2,2 milhões.