Ainda sem data para reabrir o comércio e a restauração, as associações do setor estão preocupadas com o futuro. Defendem que alguns negócios já deviam ter as portas abertas e pedem para ser dos primeiros a desconfinar.
Ontem, o primeiro-ministro disse que ainda não é tempo para relaxar mas reconheceu o custo muito alto das medidas. E um inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Banco de Portugal é revelador disso mesmo. Mais de 60% das empresas estão com quebras na faturação e, para a maioria, o volume de negócios está num nível igual ao do primeiro confinamento.
A realidade é mais preocupante entre as microempresas, já que apenas 48% dizem ter capacidade para sobreviver mais seis meses nestas condições.