O desemprego registado voltou a subir em março, pelo quarto mês consecutivo. Atingiu o valor mais alto dos últimos quatro anos.
Há, em Portugal, quase sete mil casais com ambos os elementos inscritos nos centros de emprego. O impacto foi maior no sector dos serviços, do qual fazem parte o comércio, o turismo e os transportes.
O Instituto de Emprego e Formação Profissional revela que, comparando com março de 2020, o Algarve foi a região onde o desemprego mais aumentou, 55%. Para a subida contribuíram as quebras sem precedentes no turismo, consequência da pandemia.
A região de Lisboa e Vale do Tejo tinha há um ano menos 40% de desempregados inscritos e na Madeira o desemprego aumentou cerca de 30% no mesmo período.
Em março aumentou o desemprego, mas também o número de ofertas captadas e de colocações em emprego, o que, para o Ministério do Trabalho, ajuda a explicar que no Norte e no Centro tenha havido uma ligeira descida no número de desempregados, em relação a fevereiro.
Cinquenta e seis por cento das pessoas que estão sem trabalho e inscritas no Insituto de Emprego e Formação Profissional estão a receber apoios ao desemprego.