Centenas de turistas britânicos continuam a encher o aeroporto de Faro, depois de o Reino Unido ter retirado Portugal da lista verde. Os voos de regresso tiveram de ser reforçados, assim como a capacidade de testagem.
O cenário tem sido caótico desde que foram anunciadas as novas regras para quem viaje de Portugal para o Reino Unido, que entram em vigor já na próxima terça-feira.
Para fazer face ao aumento repentino da procura, as companhias aéreas aumentaram o número de voos e a capacidade dos aviões. Também a testagem teve de ser reforçada. Há agora uma capacidade extra para mais 1.500 a 2.000 mil testes por hora.
Reino Unido retirou Portugal da lista verde devido à variante nepalesa
Na quinta-feira, o Ministério dos Transportes britânico anunciou que Portugal, incluindo os arquipélagos da Madeira e Açores, vai deixar a "lista verde" de viagens internacionais do Governo britânico na terça-feira às 04:00.
Segundo o ministério, Portugal passa para a "lista amarela" para "salvaguardar a saúde pública contra variantes preocupantes" e proteger a o programa de vacinação britânico.
Num comunicado, o Governo britânico refere que, de acordo com a base de dados europeia GISAID, foram identificados em Portugal 68 casos da variante B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia, denominada pela Organização Mundial de Saúde por variante Delta, "com uma mutação adicional potencialmente prejudicial".
PORTUGAL PASSA A INTEGRAR A LISTA AMARELA. O QUE MUDA?
Os países na "lista amarela" estão sujeitos a restrições mais apertadas, nomeadamente uma quarentena de 10 dias na chegada ao Reino Unido e dois testes PCR, no segundo e oitavo dia, enquanto a "lista verde" isenta de quarentena os viajantes que cheguem a território britânico.