A Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto Ricardo Jorge (INSA) assinalaram, esta quarta-feira, um protocolo de cooperação científica e clínica, que tem como objetivo dar continuidade ao estudo da diversidade genética do vírus SARS-CoV-2. A investigação inclui ainda a resposta do sistema imunitário às vacinas.
O acordo é uma forma de reunir esforços, numa altura em que o país ainda não baixou os braços e continua a lutar contra a pandemia. O Instituto Gulbenkian para a Ciência e o INSA vão colaborar nos estudos sobre a resposta do sistema imunitário ao novo coronavírus.
Atualmente estão a ser acompanhadas 1.800 pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19. Os profissionais de saúde dos hospitais São Francisco Xavier e Egas Moniz, ambos em Lisboa, são um dos grupos que estão a ser seguidos desde dezembro de 2020. Até agora, os investigadores observaram uma boa reação imunológica à vacina, tendo registado uma reação mais baixa entre as pessoas mais velhas.
O protocolo assinado dá continuidade ao estudo da diversidade genética do SARS-CoV-2. Os institutos têm sequenciado mais de 12 mil amostras do novo coronavírus.
Conhecer o vírus tem permitido ao Governo estar informado na hora de traçar estratégias para combater a pandemia. Sobretudo quando surgem novas variantes. O conhecimento científico tem-se revelado essencial num contexto de crise – como o que se vive atualmente.
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