Portugal tinha 53 surtos ativos em lares, até à passada segunda-feira. O número foi avançado, esta quinta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Foram contabilizadas 829 pessoas infetadas nestas instituições.
O maior surto ativo foi registado num lar de Proença-a-Nova, onde já houve uma vítima mortal. Apenas 13 utentes e perto de 60 funcionários testaram negativo à covid-19. Todos os idosos e trabalhadores já tinha a vacinação completa.
A União de Misericórdias Portuguesas pede à DGS que faça testes sereológicos aos utentes que foram vacinados há mais de seis meses, avança o Diário de Notícias. O objetivo é perceber qual o nível de imunidade contra a covid-19 que os idosos ainda têm.
Estes testes sereológicos podem ser também importantes para avaliar a eventual necessidade de tomar uma terceira dose da vacina contra a covid-19.
Cerca de 1.000 utentes ainda não foram vacinado
Nos lares há ainda cerca de 1.000 idosos que não receberam nenhuma dose da vacina contra a covid-19.
Segundo Jornal de Notícias, que cita fonte da task force para a vacinação, além dos utentes dos lares, há também 2.100 funcionários que também não estão imunizados.
Estes números são justificados pela existência de surtos ativos – que fez com que os idosos não recebessem a primeira dose da vacina na primeira fase de vacinação – e pela constante entrada de novos profissionais.
No total existem mais de 99 mil idosos nas estruturas residenciais e 61 mil funcionários.
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