Numa ronda pelo mundo, os protestos contra o passe sanitário obrigatório em França continuam enquanto na Tailândia há quem saia à rua porque quer mais vacinas e na Índia espera-se pela chegada da de toma única.
É o quarto fim de semana seguido de protestos, em França. Quem sai à rua não quer ser obrigado a ter um passe sanitário para entrar na maior parte dos espaços públicos.
O presidente Emmanuel Macron já disse que, quando a semana começar, os comerciantes vão estar obrigados a exigir aos clientes ou a vacinação completa ou um teste à covid-19 negativo feito em menos de 48 horas.
Sem uma das duas não será possível também, por exemplo, entrar em comboios de alta velocidade, em voos internos ou em hospitais. E isso, quem protesta, diz que se trata de uma invasão na esfera da liberdade individual.
Tailandeses protestam contra gestão da pandemia
Protestos também na Tailândia com balas de borracha e gás pimenta pelo que se considera o falhanço do Governo na resposta aos picos de números de infetados e ao impacto na economia das medidas para conter a pandemia. Há semanas que há recolher obrigatório em Bangkok e nas províncias ao redor.
Os manifestantes pedem a demissão do primeiro-ministro, que tem sido criticado pela alegada lentidão no processo de vacinação, e querem também que parte do orçamento da monarquia e dos militares seja redirecionada para a luta contra a covid-19.
Vacina de dose única para quando?
Na Índia, a vacina de toma única da Johnson foi aprovada para uso de emergência. A ideia é acelerar a campanha de vacinação devido ao receio de uma nova onda de infeções. Não se sabe, no entanto, quando chegará ao país.
Com 1,3 mil milhões de habitantes, o país já administrou 500 milhões de doses, mas apenas 8% da população recebeu as duas tomas.