Mesmo estando empenhado em reabilitar a imagem externa, o negacionista Bolsonaro não cede. O dirigente de extrema-direita recusa ser vacinado contra o novo coronavírus, ainda que seja condição essencial para participar na Assembleia Geral da ONU da próxima semana.
Por tradição, o discurso de abertura é feito pelo chefe de Estado brasileiro, seguido do Presidente norte-americano.
No Brasil, o segundo país com a taxa de mortalidade mais elevada do mundo, a covid-19 já matou quase 600.000 pessoas, mas nas palavras do Presidente brasileiro, a gestão da pandemia é um sucesso.
Ao contrário de Jair Bolsonaro, a maioria dos brasileiros quer levar a vacina. Contudo, até agora 30% da população tomou as duas doses da vacina contra a covid-19.
Se Bolsonaro mantiver a posição de recusa, dificilmente estará presente na Assembleia Geral das Nações Unidas onde, segundo a imprensa brasileira, tinha planeado convencer Joe Biden de que estava comprometido em travar a desflorestação da Amazónia.
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