Os alertas covid-19 voltam a soar em alguns países europeus, que sentem, de novo, uma enorme pressão sobre os hospitais.
Com o outono plenamente instalado no Reino Unido, os números desta quinta-feira alarmam: acima dos 50 mil casos, quase 20% acima da semana anterior.
O plano é não introduzir para já qualquer restrição, apesar dos avisos de alguns especialistas.
A vacinação dos britânicos ronda os 79 por cento, atrasada sobretudo nos mais jovens, que estão agora a infetar os mais velhos, vacinados há mais tempo, com uma imunidade decrescente dada sobretudo por uma vacina, da AstraZeneca, com menor eficácia.
A ausência de obrigação do uso máscara ajuda a espalhar infeções em lugares fechados.
Na Roménia, um dos países do mundo com maior taxa de incidência por milhão de habitantes e cuidados intensivos esgotados, os funerais aumentaram 50%.
Na Bulgária, o Estado mais pobre da união europeia, o cenário é o mesmo, com protestos nas ruas da capital, no dia em que o Governo tenta generalizar o certificado de vacinação: apenas uma em cada quatro pessoas está totalmente vacinada.
A Rússia ultrapassou, esta quinta-feira, os máximos diários desde o inicio da pandemia: 36 mil novos casos e 1.000 mortes.
Toda a atividade profissional no país vai parar por uma semana e, em Moscovo, os maiores de 60 anos que não tomaram a vacina ficam proibidos de sair de casa por 4 meses, com todo o comércio da capital a fechar portas a partir de 28 de outubro, exceto supermercados e farmácias, numa altura em que apenas um terço dos russos tomou as duas doses da vacina.