Multiplicam-se as medidas de controlo nos aeroportos mundiais por causa da Ómicron, num momento em que quase 30 países detetaram a nova variante. Esta tarde apareceu o primeiro caso nos Estados Unidos.
A Arábia Saudita é apenas um dos países mais recentes a detetar a presença da variante Ómicron, ao lado de destinos como a Coreia do Sul ou o Brasil.
Esta quarta-feira, eram já quase 30 os países com a variante detetada.
Muitos mais são os que limitaram as viagens de e para a África Austral, numa tentativa de contenção do local que deu o alerta.
Contudo, análises de amostras feitas a posteriori mostram que a variante já estava presente nos países Baixos.
A África do Sul teme as consequência económicas que afetam até a investigação cientifica da pandemia: a falta de voos comerciais está a provocar, por exemplo, a escassez de reagentes de laboratório.
Situação similar está o vizinho Botswana, e quase dois anos após o início da pandemia, ambos os países têm menos de 25% da população vacinada.
A África do Sul regista, esta quarta-feira 8 mil novos casos, o dobro da véspera.
Pela forma como a variante ganha terreno, os cientistas temem que seja mais contagiosa.
Por outro lado, os primeiros sinais indiciam que a Ómicron possa causar sintomas mais leves.
Contudo, não há certezas para já, muito menos quanto à eficácia das vacinas.
Muitos países impõem limitações nas viagens.
A Índia exige testes a quem chega da União Europeia, Reino Unido, Brasil e uma dezena de outras proveniências.
Decisões como esta terão impacto nos países dependentes do turismo, como é o caso de Portugal.
Caso igual é o das Ilhas Fiji, que iria abrir as fronteiras ao turismo depois de 600 dias fechadas.