Coronavírus

João Leão afasta para já medidas restritivas com forte impacto na economia

Declarações num momento em que o número de casos de covid-19 está a aumentar em Portugal e na Europa.

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O ministro das Finanças admite uma revisão em alta do crescimento económico para 2022, acima dos 5,5% estimados em outubro, e com o número de casos de covid-19 a aumentar em Portugal e na Europa, João Leão afasta para já medidas restritivas com forte impacto na economia.

Com eleições em menos de dois meses, João Leão admite uma revisão em alta do crescimento em 2022, acima dos 5,5%, que incluiu no Orçamento do Estado chumbado.

O ministro das Finanças não arrisca ainda um número, mas apoia-se na previsão de 5,8% da OCDE e na recuperação dos últimos meses.

Isto numa altura em que a pandemia obriga vários países europeus a avançarem para confinamentos e mais mais restritivas.

Para este ano, mantém a previsão de crescimento nos 4,8%.

Já a taxa de desemprego deverá ficar abaixo do 6,8% estimados.

Sem um Orçamento para discutir com os colegas da Zona Euro, Leão adianta que já respondeu à carta que recebeu da Comissão Europeia, a quem garantiu a boa implementação do plano de recuperação e resiliência.

Espanha já pediu o desembolso do próximo pagamento, já Portugal deverá fazê-lo só no início de 2022.

Numa reunião ao lado, os ministros europeus do Trabalho chegaram a um entendimento sobre a futura diretiva dos salários mínimos adequados na União Europeia.

Poderá vir a ter impacto em países como Roménia ou Bulgária, mas, no caso português, se já estivesse em vigor, dificilmente puxaria para cima o salário mínimo agora promulgado.

Contudo, a diretiva não é para já, pois falta ainda um acordo com o Parlamento Europeu.

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