Dos Estados Unidos à China, passando pelo México e Europa, a variante Ómicron faz-se sentir, nomeadamente nos internamentos e nos mais novos.
Nunca como agora houve tantos doentes internados com covid-19 nos Estados Unidos. Entre os mais vulneráveis estão as crianças com menos de cinco anos, que ainda não têm idade para ser vacinadas.
Um bebé de apenas três meses está infetado e internado num hospital da Georgia. Este estado norte-americano é um dos cinco onde mais têm aumentado os internados de doentes menores de cinco anos.
A agência de saúde norte-americana admite que as hospitalizações de crianças dispararam mas salienta que há menos de 300 internadas em todo o país.
No país vizinho, no México, a nova variante está a asfixiar os hospitais. Os contágios estão a superar novos máximos e os hospitais não estão a conseguir dar resposta à procura.
Pela primeira vez, e em apenas 24 horas, foram registados mais de 47 mil novos casos no país.
Na China, onde ainda estão a ser detetados os primeiros casos da Ómicron, a população está a ser aconselhada a não fazer encomendas do estrangeiro.
As autoridades chinesas acreditam que uma das primeiras infeções gerada pela nova variante foi provocada pelo contacto com um encomenda proveniente do Canadá. Ainda assim, vários especialistas defendem que esta hipótese é altamente improvável.
E na Europa? Qual é o cenário?
Em França, a variante Ómicron impôs a vacinação obrigatória a maiores de 16 anos e quem, no país, não tiver o passe vacinal, deixa de poder entrar na maioria dos locais públicos.
A medida procura aliviar a pressão sobre os cuidados intensivos, onde grande parte dos atuais doentes não está vacinada.
Mais a sul, em Itália, uma enfermeira foi detida em Palermo. É suspeita de falsificar certificados de vacinação e em Espanha foi, este domingo, retomado o festival de Sao Bartolomé de Pinares, na província de Ávila. Os habitantes acreditam que a dança entre cavalos e fogueiras purifica os animais.
De referir que foi a primeira vez que esta cerimónia aconteceu desde o início da pandemia.
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