A Organização Mundial de Saúde pede que os países vacinem 70% da população até meio do ano, à medida que começam a aliviar as medidas de restrições de covid-19. O impacto da pandemia vai sentir-se durante décadas, avisa a OMS.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom adverte para as repercussões da pandemia, especialmente para as “populações mais vulneráveis”, que serão as mais atingidas a longo prazo.
“Quanto mais a pandemia se arrastar, piores esses impactos serão“, antecipou.
Nos EUA, a taxa de mortalidade mantém-se alta, sendo um dos países com o registo mortal mais elevado. Em média, registam-se 2.400 mortes por dia derivado à infeção.
No Estado da Califórnia, à população vacinada é dispensado o uso de máscara nos espaços fechados, já a partir da próxima semana. O número de crianças vacinadas é baixo, daí a máscara será obrigatória nas escolas.
Porém em Nova Jérsia, o governador anunciou o fim da obrigatoriedade das máscaras a partir do próximo mês em todos os locais fechados, inclusive nas escolas.
Depois das manifestações em Espanha, contra a gestão da pandemia, o Governo de Pedro Sánchez anuncia que a máscara deixa de ser obrigatória em espaços ao ar livre, a partir de quinta-feira, à exceção de grandes eventos.
Na Nova Zelândia, onde o Governo de Jacinda Arden implementou as mais duras políticas para conter o novo coronavírus, começam a ser abertas as fronteiras internacionais, fechadas desde o início da pandemia.
As restrições e a vacinação obrigatória estão a provocar manifestações em alguns setores do país, que pedem o alívio das medidas.
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