A nova linhagem da variante Ómicron é responsável por quase metade das infeções, em Portugal.
“O valor preditivo deste indicador para identificar casos suspeitos da linhagem BA.2 é agora mais robusto, pelo que se estima que esta linhagem represente 42,5% das amostras positivas ao dia 20 de fevereiro de 2022”, refere o relatório sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, divulgado esta terça-feira.
A BA.2 tem muitas mutações diferentes da variante original, embora ainda não esteja provado que cause doença mais grave.
Segundo a OMS, “estudos preliminares sugerem que a BA.2 parece ser mais transmissível do que a BA.1”, mas a organização salienta que os dados do mundo real sobre a gravidade clínica na África do Sul, Reino Unido e Dinamarca, onde a imunidade da vacinação e de infeção natural é alta, indicam que “não houve diferença relatada na gravidade entre BA.2 e BA.1”.
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