A China insiste numa política de tolerância zero em relação à propagação da covid-19 e há, neste momento, dezenas de cidades sob fortes medidas de restrição. As viagens estão limitadas entre várias regiões, numa altura em que os chineses gozam quatro dias de feriados.
Costumam ser muitos milhões os chineses que aproveitam os quatro dias de feriados do início de maio para viajarem. Mas, este ano, as autoridades estão a tentar restringir as deslocações e há muitas cidades onde não se pode entrar ou sair.
Na capital, Pequim, só os que têm testes atualizados e certificados válidos, podem circular. Os restaurantes estão fechados.
As atrações turísticas só podem receber metade das pessoas, que costumam aproveitar este dia do trabalhador para passear com a família e os amigos.
A população queixa-se e muitos dizem que, com apenas 300 casos em nove dias, as medidas são excessivas.
Em Xangai, a maior cidade da China, com mais de 25 milhões de habitantes, mantém-se o confinamento obrigatório para grande parte da população.
No último balanço, foram registados 7.200 novos casos positivos. Uma descida acentuada, quando se comparam os números com os de meados de abril, altura em que as infeções diárias eram mais de 30 mil.