Coronavírus

Covid-19: situação de alerta prolongada até 30 de junho, regras mantêm-se

O “pico” da atual vaga, revelou a ministra da Presidência, já terá passado.

Covid-19: situação de alerta prolongada até 30 de junho, regras mantêm-se

O Governo decidiu esta quinta-feira, em reunião do Conselho de Ministros, prorrogar a situação de alerta até ao final do mês de junho, mas sem alterar as atuais regras em vigor. A ministra Mariana Vieira da Silva sustentou esta decisão pelo facto de os dados indicarem que o “pico desta vaga já terá sido ultrapassado”.

“Foi também aprovada a resolução que prorroga a declaração de situação de alerta em todo o território nacional continental, no âmbito da pandemia da doença covid-19, até às 23:59 do dia 30 de junho, mantendo-se inalteradas todas as medidas que atualmente se encontram em vigor”, anunciou a ministra da Presidência em conferência de imprensa realizada no final da reunião do Conselho de Ministros.

A ministra Mariana Vieira da Silva explicou que o Governo decidiu não alterar as regras atuais porque “a análise dos números [da covid-19] indica, neste momento, que muito provavelmente o pico [desta sexta vaga] já terá passado, com algumas regiões já com quedas visíveis e vários grupos etários também, pelo que a decisão do Conselho de Ministros foi manter as medidas em vigor“.

Questionada sobre o fim da obrigatoriedade do uso de máscara, tendo em conta o aumento significativo de novos casos, dos internamentos e dos óbitos, a ministra reiterou que “isso não significa que a máscara não deva ser utilizada em situações de maior risco”.

Neste momento, a prioridade do Governo é a proteção das pessoas mais vulneráveis e isso explica a vacinação que decorre para ou mais de 80 anos ou para aquelas pessoas que estão em estruturas residenciais para idosos mas também significa que cada um de nós, na sua vida do dia a dia, também tem esse dever de proteção dos mais vulneráveis, utilizando a máscara e evitando o contacto com pessoas mais vulneráveis no contexto em que temos sintomas, que soubemos que tivemos um contacto de maior risco“, apelou Mariana Vieira da Silva.

Sem afastar a possibilidade de as regras mudarem caso a situação pandémica se agravar, a ministra reafirmou que foi sempre essa a posição do Governo, de nunca “afastar definitivamente a hipótese de voltar a ter medidas”. Ainda assim, vincou, neste momento verifica-se uma “inversão de trajetória” e “o número de pessoas em UCI está abaixo dos 40% do que era a linha vermelha para a qual olhamos”. Além disso, reiterou “estamos neste momento a fazer o reforço vacinal dos maiores de 80 anos”.

Entende por isso o Governo que “não são necessárias medidas adicionais”.

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