A ministra da Saúde respondeu, esta segunda-feira, às críticas de alguns especialistas relacionadas com a fraca utilização de armas terapêuticas antivirais para a covid-19, assegurando que não há falta de stock.
Marta Temido disse que não faltam medicamentos para a doença e dá como exemplo os 30 mil tratamentos de Paxlovid que estão em stock.
“A questão é a de que essa utilização depende das linhas vermelhas que estão definidas”, explicou.
Questionada se as linhas vermelhas podem ser atualizadas com vista à maior utilização destes tratamentos, a ministra recusou responsabilidades.
“Isso é uma questão eminentemente técnica e clínica. A Direção-Geral da Saúde, o Infarmed e os clínicos é que são responsáveis por essa definição de standards de utilização", afirmou.
Luís Marques Mendes, abordou este assunto, no domingo, no seu comentário semanal no Jornal da Noite na SIC. O comentador disse que a DGS deve fazer alguns esclarecimentos sobre o porquê de alegadamente terem sido comprados poucos medicamentos.