No final da reunião desta manhã no Infarmed, o ministro da Saúde concluiu que não são precisas, para já, medidas obrigatórias para conter a propagação da covid-19. Os especialistas alertaram para a necessidade de vacinar mais para conter os efeitos mais graves da doença e os óbitos.
Não há motivos para se regressar ao estado de alerta dados os números de contágios da covid-19, entende o ministro da Saúde que apela ao reforço da vacinação e da vigilância da evolução da pandemia.
Henrique Barros, especialista em saúde pública, enfatizou a necessidade de se estar atento aos restantes vírus respiratórios, de investir na ciência e de insistir na vacinação de todos, sem desigualdades.
A escola de saúde pública auscultou a população e concluiu que está disponível para algumas medidas, mas não para todas.
Neste contexto, o ministro Manuel Pizarro anunciou ainda que está para breve o anúncio do plano de inverno para a saúde.
Sobre o reforço sazonal contra a covid-19, o coronel Penha Gonçalves, responsável pelo processo fez saber que 1,8 milhões de pessoas já foram vacinadas e que para a gripe haverá em breve cerca de 2 milhões.
O Presidente da República e o primeiro-ministro participaram na reunião de especialistas e políticos no Infarmed, mas não se pronunciaram à saída do encontro.