"A crise dos migrantes que estamos a viver não vai estar terminada no Natal, é uma crise que vai durar e é precisa uma ação de longo prazo", afirmou, durante uma reunião de partidos conservadores europeus em Madrid.
Os Estados-membros da União Europeia comprometeram-se com contribuições financeiras num total de 2,3 mil milhões de euros, mas até agora só entregaram 275 milhões de euros.
"Não vemos escrever poemas ou fazer promessas, vamos agir, porque há urgência. Temos de estar conscientes das nossas responsabilidades", disse Juncker.
Está a aparecer uma linha divisória entre governos europeus, com uns a verem a crise, antes de tudo, como uma questão de segurança, que exige uma ação forte no controlo das fronteiras europeias, a redução do fluxo de migrantes, o repatriamento dos que não têm direito a asilo e pagar a Estados terceiros, se for preciso, para que fiquem com os migrantes ou os mantenham afastados da Europa, e outros a considerarem o problema, antes de mais, como uma questão humanitária.
Lusa