De acordo com a agência noticiosa grega Ana, o procurador indiciou os cinco suspeitos, três deles espanhóis e dois dinamarqueses, por "ajuda à entrada de migrantes irregulares. Fontes policiais tinham referido inicialmente que todos possuíam nacionalidade espanhola.
O grupo deverá ser presente este fim de semana a um juiz de instrução, para eventuais acusações formais.
Dois deles, intercetados quarta-feira no mar pela polícia portuária, foram descobertos na posse de facas e de um radiotransmissor de ondas curtas não declarado, que originou suspeitas nos guardas-costeiros e implicou a detenção dos restantes três companheiros, precisou fonte policial.
O grupo afirmou às autoridades gregas estar ligado à ONG basca de socorristas marítimos DYA, e de atuar na ilha com um 'jet-ski' e uma ambulância para ajudar os milhares de refugiados que chegam a Lesbos provenientes das costas turcas a bordo de frágeis embarcações.
Devido à multiplicação nos últimos meses de ONG nesta ilha e a ausência de coordenação entre elas e as autoridades locais, a polícia anunciou recentemente que iria iniciar o registo sistemático do seu registo, para um acolhimento mais eficaz dos migrantes.
Situada no nordeste do mar Egeu, a ilha de Lesbos, como outras ilhas gregas desta região, é a primeira etapa dos migrantes que procuram chegar à Europa, e que depois pretendem seguir para o norte e oeste do continente.
A grande maioria dos refugiados e migrantes que entrou na Europa em 2015, cerca de 850 mil em um milhão, entrou pela Grécia, incluindo 816 mil por mar.
Lusa