"Não sabemos ainda se há feridos, há migrantes fora do acampamento que estão agora a fazer um esforço para voltar. Cerca de 500 já voltaram", disse à Efe um porta-voz da polícia local, que não confirmou, contudo, se o fogo foi intencional, como algumas fontes indicam.
Cerca de 150 menores instalados no campo foram retirados das instalações e transportados para um jardim infantil na ilha, indicou outra fonte policial.
Há atualmente na Grécia mais de 60.000 refugiados e migrantes, a maioria dos quais quer viajar para a Alemanha e outros países do norte da União Europeia, mas não consegue fazê-lo, depois de vários países balcânicos e do leste europeu terem encerrado as suas fronteiras, no início deste ano.
Os grupos de defesa dos direitos humanos têm repetidamente criticado as condições dos campos de migrantes na Grécia, denunciando a sobrelotação e a falta de condições sanitárias.
A situação é particularmente aguda em Lesbos e outras ilhas do leste do mar Egeu perto da Turquia, onde a maioria dos migrantes chega e fica retida para registo.
De acordo com dados do Governo grego, há mais de 13.000 pessoas em cinco ilhas, em instalações construídas para albergar menos de 8.000.
A existência de distúrbios nos campos das ilhas é comum.
Lusa