A ONG estima que cerca de mil crianças estiveram naquele local, visto como um ponto de passagem para os migrantes que querem chegar ao Reino Unido.
"É assustador, acho, particularmente para as crianças. Vemos os bulldozers a chegar. Este é local onde crianças viveram durante semanas, e nalguns casos meses", disse à agência AFP Carolyn Miles.
A ONG tinha pedido a França que suspendesse temporariamente a demolição.
Segundo Miles, o Reino Unido e a França estão ambos atentos aos menores não acompanhados, mas é necessário que se defina um caminho claro, especialmente para as crianças que, em última instância, não vão ser autorizadas a entrar no Reino Unido.
É "realmente importante, especialmente agora, quando as coisas estão tão caóticas, que mantenhamos estas crianças seguras e seja garantido que têm as oportunidades que merecem", disse.
Entre seis mil e oito mil migrantes, a maioria afegãos, sudaneses e eritreus, estavam no campo na esperança de conseguirem atravessar o canal da Mancha.
Lusa