Bruxelas quer mais eficácia no combate ao trabalho ilegal e exploração de migrantes e insiste que é um dos incentivos ao tráfico e à entrada irregular de pessoas na União Europeia. Um ano depois de ter apresentado um novo pacto para as migrações e asilo, a Comissão volta a insistir que é preciso um acordo entre os 27.
17% é o calculo que Bruxelas faz da percentagem de trabalho ilegal no mercado europeu.
Um problema, diz a comissão, porque a perspetiva de um trabalho sem contrato e sem papéis serve de incentivo ao tráfico e à entrada ilegal de migrantes e abre a porta à exploração de pessoas.
Bruxelas vira-se também para a Bielorrússia e Lukashenko, que acusa de empurrar migrantes para a fronteira com a Polónia, Letónia e Lituânia.
No relatório sobre migração, a Comissão conclui ainda que a pandemia fez cair o número de pedidos de asilo. Mas a chegada de migrantes ilegais caiu apenas de 140 mil para 120 mil em 2020.