O Chega acusou este sábado o primeiro-ministro de "tentativa de condicionamento" da justiça na sua comunicação ao país, o PAN considerou tratar-se de uma ação de 'greenwashing' e a Iniciativa Liberal insistiu na demissão de João Galamba.
O líder do Chega, André Ventura, classificou de "ato bizarro, deselegante e inadequado" as declarações de António Costa, que foram proferidas numa altura em que ainda estão a ser realizados os interrogatórios da investigação 'Operação Influencer'.
"O Chega não vai deixar passar esta inadmissível, intolerante intromissão na justiça", insistiu André Ventura, considerando ainda ter-se tratado de um "exercício de vitimização" e "tentativa de condicionamento".
Na declaração ao país, o primeiro-ministro começou por se desculpar pelas avultadas quantias de dinheiro encontradas no gabinete de Vítor Escária, em São Bento. Falou ainda de Diogo Lacerda Machado, a confusão com Mário Centeno e a necessidade de desburocratizar o investimento público.