
No final da semana passada, Sam Altman, o presidente executivo da OpenAI, a empresa que é dona do ChatGPT, foi despedido.
Mas afinal, vai voltar para o seu cargo, segundo revelou esta quarta-feira, na rede social X, a tecnológica OpeanAI.
Depois do afastamento do CEO, centenas de trabalhadores ameaçaram despedir-se, na segunda-feira, 505 dos 700 funcionários da empresa assinaram uma carta a exigir a saída do conselho de administração que despediu Altman e pediam, ainda, o seu regresso.
A iniciativa funcionou: a dona do Chat GPT anunciou um acordo com Sam Altman para regressar à empresa.
Com ele, vêm novos membros. A Open AI escreveu na rede social X: “chegámos a um acordo de princípio para Sam Altman voltar à OpenAI como CEO, com um novo conselho de administração”.
A decisão da sua saída foi tomada pelo conselho de administração da tecnológica, que disse que o seu presidente executivo tinha faltado à verdade. Mas os assuntos não foram especificados. O conselho de administração apenas referiu que já não confiava na sua capacidade de continuar a liderar a OpenAI.
Na segunda-feira ainda surgiu a notícia de que a Microsoft queria contratar Altman e também Greg Brockman, ex-presidente do OpenIA, que se demitiu depois de saber da saída do seu colega, mas que, entretanto, também já anunciou o seu regresso.
A Microsoft é a maior investidora da OpenAI e esta contratação, para o jornal The Guardian, poderia ser uma pressão para o regresso de Altman, já que lhe dava um papel de liderança sobre o seu antigo empregador.
Altman é o rosto do ChatGPT, que depois de ter sido lançado, a 30 de novembro de 2022, se tornou um fenómeno da tecnologia.
É visto como um prodígio em Silicon Valley, o principal ecossistema de empresas tecnológicas dos Estados Unidos da América, e apesar do contratempo, continuará a ser a personagem principal do Chat GPT.