Estado Islâmico mata três chineses da etnia uigur que tentaram desertar
O diário chinês Global Times afirma, num editorial publicado na edição de hoje, que o Estado Islâmico matou três cidadãos da etnia uigur, oriundos da região autónoma de Xinjiang, no noroeste do país, que tentaram desertar do grupo jihadista.
Segundo o Governo iraquiano, mais de 15.000 pessoas foram mortas e 22.000 ficaram feridas na sequência de ataques terroristas e de outros tipos de violência no país só em 2014. (Arquivo)
© STRINGER Iraq / Reuters
A fonte do diário é um funcionário de segurança curdo no Iraque, que acrescentou que os três cidadãos chineses fazem parte dos 120 membros do Estado Islâmico assassinados por tentarem abandonar a organização.
O mesmo responsável indicou que os três cidadãos chineses eram membros do Movimento do Turquistão Oriental, uma organização descrita como terrorista, que segundo a China, pretende a independência de Xinjiang, e que um deles foi executado em setembro, quando tentou fugir para a Turquia.
Os outros dois cidadãos chineses, segundo a fonte, terão sido executados em dezembro no Iraque, juntamente com 11 membros do Estado Islâmico de seis países por "traição".
Lusa