No mês passado, o tribunal da província de Charkiya, no norte do país, condenara à pena de morte este grupo de pessoas consideradas culpadas de se terem aliado ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), formado uma "célula terrorista" no Egito e planeado atentados contra a polícia e o exército.
Seis elementos do grupo encontram-se encarcerados e os outros seis foram julgados e condenados à revelia.
Nos termos da lei egípcia, as penas de morte proferidas devem obter o parecer, não vinculativo, do Mufti do Egito antes de serem confirmadas ou comutadas.
Desde que o exército destituiu o Presidente islâmico Mohamed Morsi, em 2013, os grupos 'jihadistas' multiplicaram os atentados contra as forças de segurança, dizendo agir em retaliação à sangrenta repressão lançada contra os apoiantes de Morsi e que fez mais de 1.400 mortos.
Centenas de polícias e soldados foram mortos em ataques 'jihadistas' nos últimos meses, em particular no norte do país e na península do Sinai, bastião do braço egípcio do EI.
Lusa