"Ainda não há qualquer prova direta de um envolvimento terrorista", disse Clapper numa conferência sobre segurança e defesa em Washington.
O diretor, que supervisiona a atividade das 16 agências de informações dos Estados Unidos, considerou por outro lado "improvável" que o grupo extremista Estado Islâmico tenha capacidade para atingir um avião àquela altitude, mas acrescentou que "não descartaria" esse cenário.
A companhia aérea do Airbus A321 que se despenhou no sábado no Sinai, MetroJet (Kogalymavia), afirmou hoje que o acidente se deveu a fatores externos e que nenhuma falha técnica pode fazer com que um avião se parta ao meio em pleno voo.
Tanto o Egito como a Rússia desvalorizaram a reivindicação feita por um grupo egípcio afiliado do Estado Islâmico, que afirmou ter derrubado o avião.
O aparelho, que fazia a ligação entre a estância turística egípcia de Sharm el-Sheikh e a cidade russa de São Petersburgo, despenhou-se no sábado no Sinai, matando todas as 224 pessoas a bordo.
Lusa