O Daesh assumiu em maio de 2015 o controlo desta cidade, situada no deserto oriental e que alberga antigos tesouros e monumentos inscritos no património mundial da humanidade.
Os "jihadistas" cometeram atrocidades no local, designadamente ao decapitarem o antigo chefe das antiguidades, com 82 anos, ao praticarem execuções no teatro antigo e ao destruírem dois templos, incluindo o de Bel, em setembro de 2015, recordou a agência noticiosa France-Presse.
A OSDH, que dispõe de uma vasta série de informadores no terreno, referiu que pelo menos 20 "jihadistas" foram mortos e 50 feridos no decurso de pelo menos 35 ataques aéreos sírios e russos contra bairros da cidade.
Em paralelo, eclodiram combates terrestres entre "jihadistas" e tropas sírias, que parecem preparar-se para uma ampla ofensiva para retomar Palmira.
O Daesh e a Frente al-Nursa, o ramo sírio da Al-Qaida, estão excluídos da trégua anunciada para 27 de fevereiro por russos e norte-americanos, que parece manter-se apesar de violações esporádicas.
Com Lusa