A agência de notícias Aamaq, ligada ao Daesh, informou que o atentado da passagem de ano foi perpetrado por "um soldado heroico do califado, que atacou a discoteca mais famosa onde os cristãos celebram a sua festa pagã".
O mesmo texto acrescentou que o homem disparou a sua arma automática para "vingar a religião de Deus e em resposta às ordens" do líder do Daesh, Abu Bakr al-Baghdadi.
O grupo descreveu a Turquia como "o servente da cruz".
As autoridades turcas já tinham manifestado a convicção de que o grupo radical estaria por detrás do ataque à discoteca em Istambul.
O atirador, que na manhã de hoje continuava a monte, matou um polícia e outro homem no exterior da discoteca Reina, na madrugada do primeiro dia de 2017, antes de abrir fogo contra as pessoas que estavam a festejar no interior.
As autoridades vão devolver hoje às famílias os corpos dos 27 estrangeiros mortos no atentado numa discoteca, na noite de passagem de ano.
De acordo com a imprensa turca, entre as nacionalidades apuradas há sete cidadãos sauditas, quatro iraquianos, dois indianos, dois libaneses, dois tunisinos, um francês, um russo, um sírio, um israelita e um belga.
O primeiro-ministro turco garantiu ontem que começam a surgir alguns detalhes acerca da identidade do atacante e o Presidente Tayyp Erdogan pediu aos turcos para menterem a calma e a unidade.