O Chega e o Bloco de Esquerda (BE) têm o mesmo objetivo de ser a terceira força política. André Ventura quer eleger entre 15 a 25 deputados. O Bloco de Esquerda diz que se candidata para manter os atuais 19.
No caminho para as eleições, Bloco de Esquerda e Chega vão usar trilhos diferentes para chegar ao mesmo objetivo: a terceira força política.
Diferentes caminhos
À direita apontam para a eleição entre 15 e 25 deputados e à esquerda querem manter os 19. Mas para lá chegar há paragens diferentes pelo caminho.
Mariana Mortágua, do BE, aponta para a defesa do SNS, direitos do trabalho, salários, investimento no país e a transformação climática.
Ventura, do Chega, fala na Justiça, administração interna, segurança social e fiscalidade.
Chega
Em Lisboa, o Chega quer eleger seis deputados. André Ventura é o cabeça de lista, tal como em 2019. Seguem-se Rui Paulo Sousa e Rita Matias, ambos vogais do partido, e Pedro Pessanha, membro do Conselho Nacional. Diogo Pacheco Amorim, número dois por Lisboa há 3 anos, ocupa agora o mesmo lugar, mas no Porto.
Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda aposta na continuidade dos cabeças de lista e muda nos lugares mais abaixo. A deputada Isabel Pires deixa de ser candidata por Lisboa e passa a ser número 3 da lista do Porto.
Bruno Maia, médico especialista em neurologia, não conseguiu ser eleito há três anos e surge agora num lugar mais seguro. É o número três da lista por Lisboa. Beatriz Gomes Dias perde o lugar e passa a ser número quatro.
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