Eleições Legislativas

António Costa diz que negociar à esquerda já não é possível

Líder do PS diz que "Geringonça" acabou em 2021 e a escolha é entre ele ou Rio.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, participa na apresentação do manifesto eleitoral da JS para as eleições legislativas
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O secretário-geral socialista afirmou que a "Geringonça" criada em 2015 acabou em 2021, que agora a maioria de esquerda é só com o PS e que a escolha nas próximas eleições é entre ele e Rui Rio.

Esta análise do quadro político nacional foi feita por António Costa no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, no final de um encontro nacional de jovens promovido pela JS, durante o qual esta organização apresentou o seu manifesto eleitoral, intitulado "As nossas ideias".

Perante uma plateia com algumas centenas de jovens socialistas, o líder do PS começou por sustentar que a última coisa que o país desejava era ter eleições legislativas antecipadas e alegou que o seu Governo fez "tudo, tudo, tudo" o que estava ao seu alcance para evitar o chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022 e para que houvesse eleições na sequência desse chumbo.

"Vou ser muito claro: As eleições têm uma primeira escolha que é saber quem é o primeiro-ministro, um que já conhecem, e outro é [o presidente do PSD] o doutor Rui Rio. Mas, depois, há outra escolha outra fundamental que é saber com que condições é que se ganham as eleições", apontou.

Líder da JS afirma que Governo PSD só é viável com apoio da extrema-direita

O secretário-geral da JS considerou que um futuro Governo do PSD, na sequência das próximas eleições legislativas, só é viável se for suportado pela "extrema-direita" do Chega, excluindo desta forma qualquer solução que englobe o PS.

Miguel Costa Matos advogou que as eleições de 30 de janeiro próximo "vão ser decisivas", alegando que a escolha "é entre um Governo de esquerda", cuja fórmula não especificou, "ou um Governo de direita".

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